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UE falha na eliminação das licenças excedentárias de Quioto

Quarta-feira, 31.10.12

As ONG europeias de ambiente lamentam que a UE não tenha conseguido chegar a uma posição comum sobre as licenças de emissão excedentárias do primeiro período de compromisso de Quioto, que atingem 13 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente. Depois de mais de três anos de discussão e com uma proposta clara do grupo G-77 e da China no sentido de que a utilização destes excedentes deve ser contida e minimizada, esta não-decisão coloca a UE em desvantagem nas próximas negociações climáticas que terão lugar em Novembro, em Doha, na COP18, e ameaçam um futuro acordo climático.

Um dos principais opositores à eliminação destas licenças foi a Polónia, país detentor do maior número deste tipo de licenças excedentárias, que insistiu que não devem existir limitações à utilização ou transferência das licenças para o segundo período de compromisso.  Em 1997, a Polónia comprometeu-se a reduzir 6% das emissões em relação ao ano de 1988, mas as emissões do país nesta data eram já 20% inferiores às de 1988, pelo que o excedente não resulta de um verdadeiro esforço de redução, situação que é idêntica à da Rússia e da Ucrânia. [Fonte: CDM Watch]

 

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por Quercus às 19:00

Atlas da Saúde e do Clima apela à colaboração entre saúde pública e meteorologia

Quarta-feira, 31.10.12

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) lançaram esta semana o Atlas da Saúde e do Clima, um documento que mostra que os riscos para a saúde humana estão a aumentar à medida que o clima do mundo continua a mudar. O documento foi lançado no Congresso Meteorológico Mundial, em Genebra, na Suíça, que termina hoje. O Atlas pretende ilustrar com mapas quais são os riscos para a saúde em caso de mudanças climáticas ou condições meteorológicas extremas e dá exemplos de como a cooperação entre os serviços de meteorologia, emergência e saúde podem salvar vidas. [Fontes: OMS/OMM e ONU]

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por Quercus às 08:00

Países menos desenvolvidos acertam posição comum para a COP18

Terça-feira, 30.10.12

Negociadores de 46 Países Menos Desenvolvidos (PMD) reúnem esta semana em Nairobi para definir uma posição comum para as próximas negociações climáticas de novembro em Doha, na COP18. Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, as nações em desenvolvimento vão chegar a acordo sobre objectivos comuns, que incluem o estabelecimento de um novo tratado climático, financiamento e tecnologias necessárias para acelerar a transição para uma economia verde. "Os países em desenvolvimento estão de acordo que o financiamento da adaptação às mudanças climáticas, a operacionalização de um Fundo Verde do Clima e o futuro do Protocolo de Quioto são questões fundamentais que devem ter prioridade na reunião de Doha", disse Robert Ondowe, chefe da Divisão de Direito Ambiental e Convenções do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA ou UNEP, na sigla inglesa). [Fonte: África Review]

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por Quercus às 18:51

Aquecimento global dispara para 3,5 ºC. Quercus acompanha a Conferência das Alterações Climáticas 2012

Sexta-feira, 26.10.12

A atual falta de ambição à escala mundial na redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) está a levar o mundo para o caminho de um aquecimento entre 3,5º e 6,0º Celsius e de uma enorme crise climática. A 18ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP18) que terá lugar em Doha, Qatar, de 26 de Novembro a 7 de Dezembro, terá de tomar decisões para inverter o sentido dos acontecimentos que se adivinham.

A Quercus estará em Doha e já está a acompanhar as discussões e trabalhos preparativos através do Blog http://doha.blogs.sapo.pt.

Os acordos alcançados em Durban, em 2011, abriram novamente a possibilidade de reverter, pelo menos em parte, os piores cenários de aquecimento global e recolocar o mundo num caminho de emissões reduzidas, pronto para tirar partido das oportunidades que surgem pelos novos mercados e inovação tecnológica das tecnologias limpas, pelo investimento, emprego e crescimento económico. Para alcançar este potencial são necessárias ações decisivas na COP18. O nível de ambição a curto prazo tem de ser mais elevado e tem de ser acordado um calendário de negociações para conseguir um regime climático global justo, ambicioso e vinculativo, num acordo que terá de estar finalizado até 2015 para entrar em vigor até 2020.

Os elementos essenciais para serem concluídos em Doha, incluem:

· O compromisso para a continuação em vigor do Protocolo de Quioto (PQ) num segundo período que se poderá estender até 2017 ou 2020, com um objetivo de redução de emissões de gases de efeito de estufa entre os 25% e 45% para os países desenvolvidos (para 2020), com base nas emissões de 1990, e um procedimento de ajustamento a níveis de ambição mais elevados.

· A demonstração pelos países desenvolvidos que não têm obrigações no âmbito do PQ que conhecem as suas responsabilidades através da adoção de compromissos rigorosos e quantificáveis de redução de emissões de GEE, num esforço comparável e transparente em relação aos países com compromissos no âmbito do PQ.

· O registo pelos países em desenvolvimento das suas ações de mitigação, para além de assumirem reduções voluntárias – incluindo o Qatar.

· O acordo para um pico global de emissões a ser alcançado em 2015, o que significa que os países desenvolvidos precisam de reduzir as suas emissões de forma mais rápida e providenciarem apoio aos países em desenvolvimento para estes poderem tomar mais medidas de mitigação.

O atraso sucessivo na tomada de decisões à escala global depois do insucesso da Conferência das Nações Unidas em Copenhaga (em 2009) está a pôr em causa o futuro do planeta, com consequências visíveis e dramáticas como o recente recorde de degelo verificado no Ártico neste Verão de 2012. Com um Protocolo de Quioto mais fragilizado, com o Canadá de fora para além dos Estados Unidos da América, a Rússia e Japão a não se quererem comprometer com novas metas, é fundamental o compromisso e trabalho para alcançar um acordo mundial em 2015, como aprovado na Conferência de Durban no ano passado.

À escala da União Europeia, é possível e urgente aumentar o nível de ambição de redução de emissões para pelo menos 30% entre 1990 e 2020 (em 2011 já se tinha atingido 17,5% de redução, próximo do objetivo de 2020 que é uma redução de 20%).

Em Portugal, que de acordo com o relatório mais recente da Agência Europeia de Ambiente, em 2011 teve um aumento de 16,5% de emissões em relação a 1990, mais de 10% abaixo do permitido pelo Protocolo de Quioto, é fundamental traçar metas mais ambiciosas e dar sequência ao Roteiro Nacional de Baixo Carbono, elaborando até final do ano o Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2013-2020, e respetiva distribuição setorial de emissões.

A Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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ONG pedem aos ministros da UE que acabem com as licenças de emissão excedentárias e salvem um futuro acordo climático

Quinta-feira, 25.10.12

Os ministros do ambiente reúnem hoje no Luxemburgo para concertar posições para as negociações globais sobre o clima que terão lugar no final de Novembro na COP18, em Doha, no Qatar. Embora a UE tenha declarado que vai aderir ao segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto, que começa em 2013, está longe de ser claro se o protocolo vai continuar. Há ainda várias questões vitais que precisam ser resolvidas, incluindo como lidar com o gigantesco excedente de licenças de emissão do primeiro período de compromisso.

As atuais regras e os compromissos insuficientes de redução de emissões permitem que a Europa e alguns países ricos continuem a emitir gases de efeito estufa num ritmo ‘business-as-usual’, enquanto acumulam mais de 17 mil milhões de toneladas de licenças de emissão excedentárias até 2020. Os maiores detentores destes excedentes têm até agora mantido uma postura firme na defesa do direito de vender estas licenças. No entanto, porque o excedente total é mais de mil vezes superior à procura estimada, estes países não serão capazes de gerar receitas significativas, porque o preço das unidades de quantidade atribuída* (AAU, na sigla em inglês) caiu de 13 euros em 2008 para menos de 0,5 euros em 2012.

Em Agosto, em Banguecoque, nas negociações da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, o G77 (grupo dos países em desenvolvimento) e a China apresentaram uma proposta para efetivamente conter e minimizar a utilização destes excedentes. A proposta do G77 respeita todos os requerimentos que a UE estipulou nas conclusões do Conselho de Março de 2011, reunião que estabeleceu as condições para um segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.

No início de Outubro, mais de 30 ONG europeias, incluindo a Quercus, enviaram cartas abertas aos 27 ministros do ambiente da UE, exigindo que a proposta do G77 seja apoiada sem ser enfraquecida. As ONG defendem que é de particular importância que a UE apoie o cancelamento das emissões excedentárias transitadas no final do segundo período do Protocolo de Quioto, bem como seja eliminada a possibilidade de poderem ser acumuladas emissões excedentárias durante o segundo período de cumprimento. [Adaptado de CDM Watch]

 

*As unidades de quantidade atribuída (AAU, na sigla em inglês) são licenças de emissão negociáveis no âmbito do Protocolo de Quioto, acordo que prevê que os países possam transferir para o próximo período de compromisso todas as licenças não utilizadas. Uma AAU permite que um país emita 1 tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO2-eq). Estas emissões excendentárias do primeiro período de compromisso (2008-2012) estão estimadas em mais de 13 mil milhões de toneladas de CO2-eq, mas podem aumentar cerca para cerca 17 mil milhões durante o segundo período de cumprimento do Protocolo. Rússia (5,8), Ucrânia (2,6) e Polónia (0,8) são os maiores detentores.

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por Quercus às 11:45

UE diminui 2,5% nas emissões de gases com efeito de estufa em 2011

Quarta-feira, 24.10.12

 

As emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) na União Europeia diminuíram em média 2,5% entre 2010 e 2011, apesar de terem aumentado em alguns países, avança a Agência Europeia do Ambiente num inventário de emissões divulgado hoje. O documento inclui estimativas preliminares das emissões de GEE durante o ano passado e aponta no sentido de que "quase todos os países europeus avançaram no cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto." Portugal insere-se no conjunto de países cujas emissões permaneceram estáveis em 2011.

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por Quercus às 21:53

Estudo alerta para impacto económico e humano das alterações climáticas

Segunda-feira, 22.10.12

As alterações climáticas já estão a contribuir para a morte de cerca de 400 mil pessoas por ano e custam ao mundo mais de 1,2 biliões de dólares, sorvendo 1,6% do PIB ao nível mundial, de acordo com o estudo "Climate Vulnerability Monitor" de 2012. Os impactos estão a ser sentidos com mais intensidade nos países em desenvolvimento, onde as condições meteorológicas extremas associadas às alterações climáticas provocaram danos nas produções agrícolas, o que está a contribuir para o aumento de mortes, pobreza, desnutrição e doenças associadas. A poluição do ar causada pela queima de combustíveis fósseis contribui também para a morte de pelo menos 4,5 milhões de pessoas. O relatório foi encomendado por mais de 20 países e contou com a participação de mais de 50 cientistas e economistas, que apontam que para que em 2030 os custos das alterações climáticas e da poluição do ar aumente para 3,2% do PIB mundial, um fardo suportado sobretudo pelos países menos desenvolvidos , que irão perder cerca de 11% do seu PIB. [Fonte: Guardian]

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por Quercus às 23:55

Novo estudo mostra que o Protocolo de Quioto permite emissões excendentárias que ameaçam um futuro acordo global

Sexta-feira, 12.10.12

As atuais regras do Protocolo de Quioto permitem aos países conservar as unidades de quantidade atribuída ( AAU, na sigla em inglês) do primeiro para o segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto. Estas emissões excendentárias estão estimadas em mais de 13 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2-eq), um valor mais de mil vezes superior ao inicialmente previsto, segundo novos estudos independentes.

As emissões excedentes podem aumentar cerca para cerca 17 mil milhões de toneladas CO2-eq durante o segundo período de cumprimento do Protocolo, devido aos inadequados compromissos de redução assumidos pelas Partes. As AAU excedentárias na União Europeia durante ao primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto estão estimadas em mais de 4 mil milhões de toneladas CO2-eq. Portugal deverá ter um excedente de 61,8 de milhões de toneladas de CO2-eq. O estudo pode ser consultado aqui.

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por Quercus às 16:50

Quercus no lançamento da campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste"

Terça-feira, 09.10.12


Connie Hedegaard, comissária europeia para o Clima, com o actor britânico Colin Firth no lançamento da campanha

A Quercus esteve presente ontem, em Londres, no lançamento da campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste". A iniciativa da Comissão Europeia visa sensibilizar os cidadãos para a importância de uma transição para uma sociedade de baixo carbono. Em Portugal, a Quercus será parceira da campanha e irá desenvolver acções práticas dirigidas a cidadãos entre os 18 e os 45 anos que vivam em cidades, mas também ao mundo empresarial. Fique atento!

 

Minuto Verde sobre a campanha:

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por Quercus às 15:45

Comissão Europeia lança campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste"

Segunda-feira, 08.10.12

A Comissária Europeia Connie Hedegaard lançou hoje uma campanha de comunicação pan-europeia em colaboração com mais de 70 organizações de toda a UE. Sob o lema «Um mundo que me agrade, com um clima de que goste», a campanha visa trazer soluções práticas para o centro do debate das alterações climáticas e demonstrar de que maneiras as iniciativas neste domínio podem melhorar o bem-estar dos cidadãos europeus e proporcionar-lhes benefícios económicos.

"Existem numerosos exemplos na União Europeia de soluções inteligentes e inovadoras de redução da poluição por CO2 que contrariam as alterações climáticas e, ao mesmo tempo, melhoram a qualidade de vida das pessoas. Por exemplo, na estação ferroviária central de Estocolmo, o calor corporal gerado pelos passageiros é transferido para um edifício de escritórios próximo, reduzindo, não apenas as emissões, mas também a fatura energética do edifício em 20-25 %. Na Dinamarca, a escola Gedved, em Horsens, poupa 30 000 euros por ano em energia, graças à energia solar. A verba economizada é utilizada na melhoria do ensino.

Estas soluções vantajosas a todos os títulos – que permitem poupar dinheiro, ganhar tempo e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa – estão no cerne desta campanha de comunicação."

"Temos a possibilidade de escolher: podemos AGIR, procurando melhorar os nossos conhecimentos sobre as alterações climáticas, ou ficar parados, a ver as coisas piorar. Ambas as opções têm um preço. Por que não criar um mundo de que gostemos, com um clima que nos agrade, enquanto ainda estamos a tempo de o fazer? Com esta campanha, queremos centrar o debate nas soluções e descobrir o que está a impedir-nos de as aplicarmos", explicou a Comissária.

A campanha centra-se num sítio Web em breve disponível nas 23 línguas da UE, que constituirá uma plataforma para a participação dos cidadãos, empresas e grupos locais. Estes poderão apresentar, promover e debater as soluções hipocarbónicas que queiram propor e participar ainda num concurso pan-europeu que visa selecionar a solução melhor e mais original.

Um elemento fundamental da campanha serão as parcerias com organizações pautadas pelo mesmo tipo de objetivos. Já se associaram, como parceiros, mais de 70 organizações, nomeadamente associações empresariais, universidades, organizações não‑governamentais - entre as quais a Quercus - e entidades públicas. Pretende-se atrair mais parceiros, à medida que a campanha for evoluindo. Seguir-se-ão outras iniciativas em 2012-2013 em diversos Estados‑Membros, designadamente Bulgária, Itália, Polónia e Portugal.

A campanha decorrerá até ao final de 2013 e visa dar a conhecer soluções economicamente vantajosas para alcançar o objetivo, a que a UE se propõe, de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 80-95 % até 2050. Esta campanha surge no seguimento do «Roteiro de transição para uma economia hipocarbónica competitiva em 2050», que a Comissão apresentou em março de 2011 e no qual se estabelecem vias a percorrer pelos principais setores económicos para reduzir substancialmente as emissões com uma boa relação custo‑eficácia. O roteiro mostra que a construção de uma economia hipocarbónica aumentará os investimentos em tecnologias ecológicas e infraestruturas desse tipo, como redes elétricas inteligentes, e reduzirá drasticamente as faturas de importação de petróleo e gás.

A médio prazo, no horizonte de 2020, a UE pretende reduzir 20 % as emissões de gases com efeito de estufa, melhorar 20 % a eficiência energética e aumentar 20 % a percentagem de fontes de energia renováveis no mix energético. Atualmente, as emissões da UE situam-se mais de 17 % abaixo dos níveis de 1990. [Fonte: Comissão Europeia]

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por Quercus às 12:15

Conselho Europeu deve opor-se às unidades de emissões excedentárias, no âmbito do cumprimento do Protocolo de Quioto

Sábado, 06.10.12

A Quercus e outras ONG europeias apelam à Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, através de uma carta aberta (anexa), que apoie uma posição comum da União Europeia de apoio à atual proposta do G-77 sobre a utilização das unidades de emissões excedentárias. A Quercus defende que é de particular importância que a UE apoie o cancelamento das emissões excendentárias que transitaram do primeiro para o segundo período de compromisso no final do segundo período do Protocolo de Quioto, bem como a eliminação da possibilidade de poderem ser acumuladas emissões excedentárias durante o segundo período de cumprimento. Portugal deve declarar que não irá usar unidades de quantidade atribuídas (AAU) para o cumprimento das metas do segundo período de compromisso, e deverá assumir que não irá adquirir créditos de emissão, através do Mecanismo de Implementação Conjunta, a países que não assinarem o segundo período de compromisso.

 

Carta aberta à ministra Assunção Cristas

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por Quercus às 23:55

O que é a COP18?

Sexta-feira, 05.10.12

COP18 é a designação dada à décima oitava Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, que irá decorrer em Doha, no Qatar, entre 26 de Novembro e 7 de Dezembro.

Um dos temas em cima da mesa será o futuro do Protocolo de Quioto, nomeadamente de que forma irá decorrer o segundo período de cumprimento, que deverá ter início a 1 de Janeiro de 2013. Outro aspecto importante serão as negociações decorrentes da Plataforma de Durban para uma Acção Reforçada em torno de um novo protocolo, instrumento legal ou resultado acordado com força legal na Convenção, aplicável a todas as Partes, que assegure que o aumento de temperatura do planeta não vá além de 2 ºC, ou, preferencialmente, 1,5 ºC.

Através deste blogue poderá acompanhar a participação da Quercus nesta conferência, bem como encontrar ligações para o trabalho desenvolvido durante as últimas seis reuniões: COP17 (2011), COP16 (2010), COP15 (2009), COP14 (2008), COP13 (2007) e COP12 (2006). Encontrará igualmente informação sobre o tema em http://alteracoesclimaticas.quercus.pt.

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por Quercus às 23:55