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"If not us, then who? If not now, then when? If not here, then where?"

Quinta-feira, 06.12.12

Com quase 500 mortes já contabilizadas por causa do tufão Bopha, o discurso de Mary Ann Sering, representante máxima das Filipinas no segmento de Alto Nível, foi cheio de emoção e terminou com aplausos depois da sua última frase: "If not us, then who? If not now, then when? If not here, then where?"....

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por Quercus às 09:17

Agência Europeia do Ambiente: evidência das alterações climáticas em toda a Europa confirma necessidade urgente de adaptação

Quarta-feira, 21.11.12

A Agência Europeia do Ambiente alerta numa avaliação publicada hoje que as alterações climáticas estão a afetar todas as regiões da Europa, causando múltiplos impactos na sociedade e no ambiente, e que no futuro os danos poderão ter custos elevados.

O relatório «Climate change, impacts and vulnerability in Europe 2012» (Alterações climáticas, impactos e vulnerabilidade na Europa 2012) conclui que se têm observado temperaturas médias mais elevadas a nível europeu, bem como uma diminuição da precipitação nas regiões meridionais do continente, em paralelo com o seu aumento no norte da Europa. O manto de gelo da Gronelândia, o gelo do mar Ártico e muitos glaciares da Europa estão em fusão, o manto de neve reduziu-se e a maioria dos pergelissolos aqueceu.

Nos últimos anos, fenómenos climáticos extremos, como as vagas de calor, as inundações e as secas, têm causado crescentes prejuízos materiais em toda a Europa. Embora sejam necessários mais dados para determinar o papel desempenhado pelas alterações climáticas nesta tendência, sabe-se que o aumento da atividade humana em zonas de risco é um fator fundamental. É previsível que as alterações climáticas agravem esta vulnerabilidade no futuro, à medida que os referidos fenómenos aumentam em intensidade e frequência. Se as sociedades europeias não se adaptarem, será inevitável que os prejuízos continuem a aumentar.

O relatório assinala que algumas regiões terão menos capacidade de adaptação do que outras, em parte devido às disparidades económicas existentes na Europa, e que os efeitos das alterações climáticas poderão aprofundar ainda mais essas desigualdades.

"As alterações climáticas são uma realidade em todo o mundo e a sua dimensão e rapidez são cada vez mais evidentes. Em consequência, é necessário que todos os setores da economia, incluindo o dos particulares, se adaptem e reduzam as emissões", salienta Jacqueline McGlade, diretora executiva da AEA.

Alterações climáticas observadas e projeções futuras: alguns resultados fundamentais

A última década (2002–2011) foi a mais quente de que há registo na Europa, com uma temperatura terrestre 1,3° C superior à da média pré-industrial. Várias projeções obtidas a partir de modelos indicam que, na parte final do século XXI, a Europa poderá ter uma temperatura 2,5–4° C superior à média registada no período de 1961 a 1990.

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por Quercus às 14:37

Estudo alerta para impacto económico e humano das alterações climáticas

Segunda-feira, 22.10.12

As alterações climáticas já estão a contribuir para a morte de cerca de 400 mil pessoas por ano e custam ao mundo mais de 1,2 biliões de dólares, sorvendo 1,6% do PIB ao nível mundial, de acordo com o estudo "Climate Vulnerability Monitor" de 2012. Os impactos estão a ser sentidos com mais intensidade nos países em desenvolvimento, onde as condições meteorológicas extremas associadas às alterações climáticas provocaram danos nas produções agrícolas, o que está a contribuir para o aumento de mortes, pobreza, desnutrição e doenças associadas. A poluição do ar causada pela queima de combustíveis fósseis contribui também para a morte de pelo menos 4,5 milhões de pessoas. O relatório foi encomendado por mais de 20 países e contou com a participação de mais de 50 cientistas e economistas, que apontam que para que em 2030 os custos das alterações climáticas e da poluição do ar aumente para 3,2% do PIB mundial, um fardo suportado sobretudo pelos países menos desenvolvidos , que irão perder cerca de 11% do seu PIB. [Fonte: Guardian]

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por Quercus às 23:55