80 mil belgas cantam pelo clima
Mais de metade dos municípios belgas aderiam à iniciativa “Cante pelo clima”, uma manifestação cantada que decorreu nos últimos meses e que culminou num fim-de-semana especial a 22 e 23 de Setembro. O resultado são mais de 80 mil vozes belgas a cantar o tema “Do it now” e a pedir à comunidade internacional que assuma compromissos concretos contra as alterações climáticas.
O tema foi baseado na canção italiana "Bella Ciao" e as filmagens obtidas em mais de 180 cidades e comunidades foram agora compiladas no videoclip final pelo realizador Nic Balthazar. Além de ter já sido transmitido às autoridades belgas na véspera da COP18, o vídeo será igualmente mostrado nos próximos dias em Doha, no Qatar. Espreite a letra e junte-se ao coro! Mais sobre a iniciativa em www.singfortheclimate.com.
Letra (em inglês):
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Quercus no lançamento da campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste"
A Quercus esteve presente ontem, em Londres, no lançamento da campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste". A iniciativa da Comissão Europeia visa sensibilizar os cidadãos para a importância de uma transição para uma sociedade de baixo carbono. Em Portugal, a Quercus será parceira da campanha e irá desenvolver acções práticas dirigidas a cidadãos entre os 18 e os 45 anos que vivam em cidades, mas também ao mundo empresarial. Fique atento!
Minuto Verde sobre a campanha:
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Comissão Europeia lança campanha "Um mundo que me agrade, com um clima de que goste"
A Comissária Europeia Connie Hedegaard lançou hoje uma campanha de comunicação pan-europeia em colaboração com mais de 70 organizações de toda a UE. Sob o lema «Um mundo que me agrade, com um clima de que goste», a campanha visa trazer soluções práticas para o centro do debate das alterações climáticas e demonstrar de que maneiras as iniciativas neste domínio podem melhorar o bem-estar dos cidadãos europeus e proporcionar-lhes benefícios económicos.
"Existem numerosos exemplos na União Europeia de soluções inteligentes e inovadoras de redução da poluição por CO2 que contrariam as alterações climáticas e, ao mesmo tempo, melhoram a qualidade de vida das pessoas. Por exemplo, na estação ferroviária central de Estocolmo, o calor corporal gerado pelos passageiros é transferido para um edifício de escritórios próximo, reduzindo, não apenas as emissões, mas também a fatura energética do edifício em 20-25 %. Na Dinamarca, a escola Gedved, em Horsens, poupa 30 000 euros por ano em energia, graças à energia solar. A verba economizada é utilizada na melhoria do ensino.
Estas soluções vantajosas a todos os títulos – que permitem poupar dinheiro, ganhar tempo e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa – estão no cerne desta campanha de comunicação."
"Temos a possibilidade de escolher: podemos AGIR, procurando melhorar os nossos conhecimentos sobre as alterações climáticas, ou ficar parados, a ver as coisas piorar. Ambas as opções têm um preço. Por que não criar um mundo de que gostemos, com um clima que nos agrade, enquanto ainda estamos a tempo de o fazer? Com esta campanha, queremos centrar o debate nas soluções e descobrir o que está a impedir-nos de as aplicarmos", explicou a Comissária.
A campanha centra-se num sítio Web em breve disponível nas 23 línguas da UE, que constituirá uma plataforma para a participação dos cidadãos, empresas e grupos locais. Estes poderão apresentar, promover e debater as soluções hipocarbónicas que queiram propor e participar ainda num concurso pan-europeu que visa selecionar a solução melhor e mais original.
Um elemento fundamental da campanha serão as parcerias com organizações pautadas pelo mesmo tipo de objetivos. Já se associaram, como parceiros, mais de 70 organizações, nomeadamente associações empresariais, universidades, organizações não‑governamentais - entre as quais a Quercus - e entidades públicas. Pretende-se atrair mais parceiros, à medida que a campanha for evoluindo. Seguir-se-ão outras iniciativas em 2012-2013 em diversos Estados‑Membros, designadamente Bulgária, Itália, Polónia e Portugal.
A campanha decorrerá até ao final de 2013 e visa dar a conhecer soluções economicamente vantajosas para alcançar o objetivo, a que a UE se propõe, de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 80-95 % até 2050. Esta campanha surge no seguimento do «Roteiro de transição para uma economia hipocarbónica competitiva em 2050», que a Comissão apresentou em março de 2011 e no qual se estabelecem vias a percorrer pelos principais setores económicos para reduzir substancialmente as emissões com uma boa relação custo‑eficácia. O roteiro mostra que a construção de uma economia hipocarbónica aumentará os investimentos em tecnologias ecológicas e infraestruturas desse tipo, como redes elétricas inteligentes, e reduzirá drasticamente as faturas de importação de petróleo e gás.
A médio prazo, no horizonte de 2020, a UE pretende reduzir 20 % as emissões de gases com efeito de estufa, melhorar 20 % a eficiência energética e aumentar 20 % a percentagem de fontes de energia renováveis no mix energético. Atualmente, as emissões da UE situam-se mais de 17 % abaixo dos níveis de 1990. [Fonte: Comissão Europeia]
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Conselho Europeu deve opor-se às unidades de emissões excedentárias, no âmbito do cumprimento do Protocolo de Quioto
A Quercus e outras ONG europeias apelam à Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, através de uma carta aberta (anexa), que apoie uma posição comum da União Europeia de apoio à atual proposta do G-77 sobre a utilização das unidades de emissões excedentárias. A Quercus defende que é de particular importância que a UE apoie o cancelamento das emissões excendentárias que transitaram do primeiro para o segundo período de compromisso no final do segundo período do Protocolo de Quioto, bem como a eliminação da possibilidade de poderem ser acumuladas emissões excedentárias durante o segundo período de cumprimento. Portugal deve declarar que não irá usar unidades de quantidade atribuídas (AAU) para o cumprimento das metas do segundo período de compromisso, e deverá assumir que não irá adquirir créditos de emissão, através do Mecanismo de Implementação Conjunta, a países que não assinarem o segundo período de compromisso.